domingo, 28 de dezembro de 2008

Sisãchammi

A postagem de hoje traz a música “Mainha”, de Allan Carvalho. Foi gravada no home-studio do músico Fábio Cavalcante em 2006, de forma bem caseira mesmo. No ano seguinte ela participou do Festival da Canção Ouremense.

Confiram essa homenagem feita ao Heitor, filho do Allan, como mensagem de conselho para seguir os passos (mais prudentes) de sua mãe Aninha. Tudo em clima familiar para entrar 2009.

Baixe aqui: http://www.4shared.com/file/77970788/c8fa2c85/Mainha.html


Abraços “sisãchammi” Quaderna


PS: o Heitorzinho inventou a tal palavra, que significa "família" na linguagem do fértil imaginário dele.

quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Feliz Natal!

Olá pessoal!

Deixamos aqui os nossos mais caprichados votos de felicidade para o Natal e Ano Novo. Que tudo seja mais maravilhoso para cada um de vocês! Beijos sonoros no coração!
Grupo Quaderna

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

A Arte de Teresa Bandeira - Marabá-PA.

Vídeo produzido pelo GAM - Galpão de Artes de Marabá, do qual faz parte a nossa amiga Deíze Boltelho (que autorizou a postagem), trazendo a incrível artista Teresa Bandeira.
Obs.: Teresa está como convidada especial do Arte Pará 2008 na exposição intiutlada "Outros Teritórios", no GAM, em Marabá.


Abraços do Quaderna!

sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

CARTA QUE RECEBEMOS DO LUIZÃO SOBRE EDU LOBO!!!!

Agradeço as notas de divulgação do show do Edu Lobo, em Belém, na Troppo. Mas, tenho um comentário crítico ao ser humano Edu Lobo. Nada sobre o músico, compositor de obras primas.
Conheci pessoalmente Edu Lobo, em 1978, no projeto Pixinguinha ao lado do quarteto vocal Boca Livre no Teatro da Paz. Eu era funcionário da Secretaria de Cultura, lotado no Teatro, como técnico de som, entre 1977 e 1984. Hoje estou na Funtelpa - Rádio Cultura FM. À época, profissional, não tive contato pessoal com o grande Edu. Porem, tornei-me amigo do grupo vocal Boca Livre, em início de carreira. Trinta anos após, eu e o pessoal do Boca, somos irmãos e amigos. Admiro-os, não só pelo trabalho mas, pela personalidade, caráter, humildade, simplicidade e dignidade dos verdadeiros artistas, Maurício Maestro, Zé Renato, David Tygel e Lourenço Baeta. Considero a formação do Boca Livre interativa e perfeita.
Ano passado, sonhei trazer o Boca Livre e Edu Lobo, juntos, pra realizar um show em Belém. Não deu certo.
Apenas o Boca Livre veio ao Teatro da Paz.
Ali, no mesmo lugar que consagrou Edu e Boca, no show memorável de 1978, que lotou os 850 lugares do Teatro da Paz, o Boca fez a platéia delirar relembrando, 30 anos passados, o grande sucesso que o grupo alcançou. Os agradecimentos ao público que nunca os esqueceu tinham reconhecimento. Esses são os verdadeiros artistas! Não esquecem o seu público. Não escondem o rosto com a máscara fria da fama.
Pois bem, o sonho continuou.
Com coragem, eu e alguns patrocinadores e parceiros decidimos trazer Edu Lobo, meu ídolo até então, para uma apresentação em Belém, acompanhado dos seus músicos maravilhosos. Durante 3 meses enfrentamos todas as dificuldades. Não desistimos. A paixão pela obras primas do cantor e compositor não deixou que desistíssemos. Trouxemos Edu Lobo. Realizamos o velho sonho.
Das mordomias exigidas no contrato a única não cumprida foi o Hotel. Solicitado um hotel 5 estrelas entrei em contato com a produção e pedi ajuda na troca por um 4 estrelas (Regente Hotel), onde tínhamos apoio para pagamento das diárias. A produção questionou, mas aquiesceu.
Sexta feira, 05 de dezembro de 2008, lua crescente, Dia Internacional do Voluntário, 14:00, Aeroporto Internacinal de Val-de-Cans, eu, Luizão, estava preparado para receber o consagrado Edu artista e sua equipe, nos respectivos transportes exigidos em contrato: uma van e um carro executivo.
Diante do ídolo, ao lado da sua produtora, apresentei-me e, entusiasmado, relembrei a histórica data no Teatro da Paz, 30 anos passados. Meu contratado artista resmungou 3 palavras e entrou no automóvel. Os músicos que o acompanham entraram na Van.
No Hotel Regente, a primeira confusão. Meu ídolo não gostou da “espelunca”, palavras da simpática produtora, Hotel Regente. Caprichoso exigiu o Hilton. Apesar da aquiescência anterior nós, agora, concordamos em mudar a acomodação da estrela. De forma solerte e capciosa, só soubemos após, a produtora, nervosa e ladina, acomodou o seu melindroso artista em Suíte Presidencial. Infeliz surpresa na hora de pagarmos a conta.
A estrela máxima, Edu Lobo, recusou-se, através da sua delicada produtora, de qualquer entrevista com a imprensa. Um dos motivos seria o elevado desgaste que o compositor sofrera quando precisou deslocar-se do Regente ao Hilton. Devemos considerar que a nossa maravilha não carregou as bagagens.
Pensei na quantidade de músicas bonitas do Edu, olhei aquele rosto bochechudo e simpático de menino sereno inteligente e cai na verdade do ostracismo que ele habita.
O sucesso só é perene aos simpáticos. Mesmo compositores e músicos que vivem de trabalhos passados.
O show foi bonito. Muita gente. E no final uma ducha: Edu só voltou ao palco para o bis – e olha que a massa gritava, pedindo – por interferência da simpática produtora que transmitiu ao pé do ouvido do bardo o que todo mundo pedia. E ainda assim, nossa estrela melindrosa voltou ao palco exibindo um sorriso sarcástico e cínico de desprezo ao público.
Edu Lobo passou 30 anos sem vir a Belém. Ao voltar comportou-se como bicho do mato. Belém é quente, também do calor das pessoas. O povo não fede.
A obra do músico Edu é irretocável. O comportamento do humano Edu Lobo é deplorável.
Continuamos fãs do artista, mas é melhor que o escutemos somente através de gravações.
Um abraço.
Luizão

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Tocadas do Quaderna

1 - Nesta quarta-feira, dia 03 de dezembro, às 20h, o Teatro Waldemar Henrique abre suas portas para celebrar a vida e contribuir com aqueles que lutam por ela. A Associação Voluntariado de Apoio a Oncologia (AVAO) será presenteada com o Show "Vida", onde 14 artistas se revezarão no palco, buscando sensibilizar a sociedade para questões possíveis de colaboração e também engajamento.

Participações: Reginaldo Viana, Alcyr Guimarães, Dayse Addario, Grupo Quaderna, Marcelo Sirotheau, Patrícia Rabelo, Igor Barros, Fernanda Barreto, Débora Vasconcelos, Henrique Senna, Bob Freitas, Bernardo Miranda, André Leemax e o humorista Marcio Rabello.

Ingresso: 1 Kg de alimento não perecível.
Informações: 81363817

2 – Na noite deste sábado, 06/12, o Quaderna estará em Ourém, tocando no encerramento de um festival lítero-musical. "Já-já" coloco maiores informações sobre o evento, ok?!...
Obs.: na sexta, Allan Carvalho estará dando uma "canjinha" na Escola Estadual de Ensino fundamental e Médio "Domingos Acatauassu Nunes". Fica ali na Travessa Mauriti, próxima à Avenida Perimetral. O evento é o "Sarau Cultural", com apresença de escritores paraenses.
Abraços do Quaderna!

"Balada para um louco"...


A postagem a seguir traz minha homenagem a um homem que conheci bem garoto, início dos anos 80. Era um músico de muito talento, de uma imponência que carimbava qualquer um. Ele aparecia - nos eventos que meu pai inventava - com sua a viola, um canto marcante, num repertório visceral, como a sua maneira de levar a vida.

Perambulou parte da minha infância, tornando-se um quase “mito”, sensação que se acentuou ainda mais quando passou sumido nos anos que seguiram. Depois ainda tivemos um novo e rápido contato com essa figura, no começo dos anos 90. Eu já compreendendo ali que a sua vida visceral lhe tragava com os vícios da noite. Ele, nessa lacuna de tempo, tinha contraído hanseníase, no corpo e na alma. Uma dura pena!

Fim de novembro de 2008, ele reapareceu, inacreditavelmente (pra gente). Ainda resiste como Walter Morales (71), na triste Colônia do Prata (Igarapé-Açu/PA), onde residem outras tantas vítimas da doença que o consome. Esse reencontro se deve à prof.a. Socorro Barbosa que atua bravamente em sua profissão neste ambiente de pessoas resistentes ao antigo descaso.

Morales trouxe as velhas novidades: um canto estiloso, de interpretação rara; a simpatia, que o fez não ser esquecido; a dor de ser um pobre brasileiro(registrado em Xapuri/AC), embora tenha nascido na Bolívia.

Entre tantas canções populares no link a seguir, seguem composições próprias de Walter, tocadas no seu violão, amanhecido, em 1983, numa daquelas mil festas que citei a pouco, boladas por meu pai (o Sales). Vez ou outra aparece um cavaquinho, o qual era tocado por outra figura ímpar – Ponês. Não reparem tanto, pois estão cheios da noite...


Ouça aqui Walter Morales (gravação retirada de um idoso K7):
http://www.4shared.com/file/73812023/bad2c19f/Walter_Morales_-1983.html


Importante: (1) Walter participou do filme de Líbero Luxardo, “Brutos e Inocentes”, em 1974. Ele assinala numa “palhinha” cantando a sua música “Meu Canto É Livre”, a qual disponibilizo um trecho no link acima. A informação foi confirmada por Iracema Oliveira, nome ilustre da cultura paraense, a qual também participou do filme como parteira(ela, inclusive, cantarolou a referida música quando perguntei sobre os detalhes do filme, durante a peça "Iracema Voa" (de Ester Sá) em sua homenagem, dia 15.12.08, no IAP. Ela se emocionou ao saber que Morales está na ativa, mesmo no Prata). (2) Ele anda doido atrás de informações sobre seus familiares. Acredita que ainda estão vivos o seu filho Rômulo (por Belém) e sua irmã que mora no RJ, em Copacabana. Será que tem como ajudá-lo nestes casos?
OBS: o título da postagem foi “Balada para um louco” porque ele interpretava lindamente essa pérola do Astor Piazzolla, em parceria com Amelita Baltar. Como não a tenho listada nesses MP3, segue a filmagem caseira dele – já bem senhor – interpretando-a (sem áudio). Isso foi no dia 30.11.08, no reencontro, na Praça do Carmo, Belém-PA. Percebam a riqueza dos gestos!

Trecho da letra: “quer-me assim maluco, maluco, maluco? Abre os amores que vamos tentar a mágica loucura total de reviver... Vem, voa, vem”...

Pra fechar! Comentando depois essa música com o Morales, ele ressaltou: “de tanto cantar isso, eu já até pensei que seria esse ‘louco’”.


Quem quiser escutar a música, segue o link de uma fina interpretação no youtube:
http://br.youtube.com/watch?v=XLVJxxq0ncU

Abraços do Quaderna Allan Carvalho!

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Mestre Cardoso por Valério Fiel

Vale muito à pena!... Quem foi ao Teatro da Paz nesse dia sabe! Baixem...

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Olá.

Envio a versão mp3 da peça "Conto ao Redor do Fogo: de como Cardoso veio à pé de Parnaíba a Ourém e de como Ele conseguiu encontrá-lo" executada pela Orquestra Sinfônica do Teatro da Paz - OSTP em Belém, dias 23 e 24 de outubro de 2008.
baixem em:
Abração, VFC
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Abraços do Quaderna!

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

Bilhete ao Quaderna!

No Brasil, no mundo todo, a idéia de fazer um trabalho artístico vem, muitas vezes, cercada de convenções e a preocupação de seguir um padrão, padrão este que, às vezes, deixa sucumbir a essência que o protagonista - o artista - queiram mostrar.

Mas, juntamente como todos esses entraves, há o bom censo, há a percepção do que é simples e criativo e que de uma maneira ou outra consegue ser reconhecido.

Por isso, é com muito orgulho que felicito este grupo, não só porque atualmente faço parte, mas porque o grupo é bom de fato "e de direito".

Parabéns ao Grupo Quaderna por ter sido escolhido o melhor grupo do Prêmio Dynamite de Música Alternativa no Brasil todo... Te manca!

Homenagem do baixista Abel – grande figura – ao Quaderna.

Valeu moleque! Abraços!

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Quaderna Ganha o Prêmio Dynamite!

Olha que notícia maravilhosa!!!!! Nem acreditamos!!!!!

O Prêmio Dynamite de Música independente anuncia orgulhosamente os melhores de 2007!

ÁLBUM ROCK: Cachorro Grande - "Todos os Tempos" (RS / Deckdisc)
ÁLBUM INDIE ROCK: Vanguart - "Vanguart" (MT / L&C/Cubo Discos)
ÁLBUM POP: Lipstick - "Cada Segundo que eu Tinha" (SP / Thurbo Music)
ÁLBUM HEAVY METAL: Madame Saatan - "Madame Saatan" (PA / Cubo Discos)
ÁLBUM PUNK / HARDCORE: Sugar Kane - "D.E.M.O." (PR / Urubuz Records)
ÁLBUM MPB / SAMBA: Fernanda Takai - "Onde Brilhem os Olhos Seus" (MG / Do Brasil Música)
ÁLBUM INSTRUMENTAL: Pata de Elefante - "Um Olho no Fósforo, outro na Fagulha" (RS / Monstro Discos)
ÁLBUM RAP / HIP HOP / BLACK: Xis - "Xis Tape Vol. 1" (SP / 4P Discos)
ÁLBUM MÚSICA ELETRÔNICA: Bonde do Rolê - "With Lasers" (PR / Domino Records)
ÁLBUM REGGAE / SKA: Tribo de Jah - "Guerreiros da Tribo" (MA / Sky Blue Music)
DESTAQUE REGIONAL: Quaderna - "Quaderna" (PA / Independente)
REVELAÇÃO: Mallu Magalhães (SP)
ÁLBUM INTERNACIONAL: Radiohead - "In Rainbows" (Inglaterra / Independente)
SELO / GRAVADORA: Monstro Discos (GO)
VEÍCULO ONLINE: TramaVirtual (SP)
VEÍCULO IMPRESSO: Rolling Stone Brasil (SP)
PROG. DE TV OU EMISSORA: Alto-Falante (MG)
PROG. RÁDIO OU EMISSORA: Mundo Rock de Calcinha (SP)
CASA SHOWS ALTERNATIVOS: Hangar 110 (SP)
EVENTO: ABC Pró HC (SP)
PERSONALIDADE: Bernie Walbenny (PA)
PRODUTORA / MOVIMENTO / ASSOCIAÇÃO: Abrafin

Total de E-mails cadastrados: 22584Total de Votos cadastrados: 107952


Veja como ficou a classificação final:

Quaderna - "Quaderna" (PA / Independente) - 17.06%
Terra Celta ? No Sintoma" (PR / Independente) - 12.68%
Gabriel Sater - "Instrumental" (SP / Cacto Produções) - 8.10%
Tom Gil - "Do Sertão ao Porto" (CE / Genteboa Produções) - 8.04%
Cabocrioulo - "Percuteriaeletroacustico" (AM / Lucas Leão Produções) - 7.92%
Siba e a Fuloresta - "Toda vez que eu dou um passo, o mundo sai do lugar" (PE / Ambulante) - 7.13%
Sombrero Luminoso - "Chiuaua" (RS / Independente) - 6.89%
Guilherme Rondon - "Três" (SP / Independente) - 6.28%
Academia da Berlinda - "Academia da Berlinda" (PE / Independente) - 5.30%
Zabumba Bacamarte - "No Tabuleiro do Mundo" (PE / CPC/Umes) - 4.08%
Gereba - "Dom Quixote Xote Xote" (BA / Pôr do Som) - 2.93%
Maria Preá - "Avesso" (CE / Elo Music) - 2.44%
Grupo Fato - "Músicaprageada" (PR / QQ Discos) - 2.19%
Tião Carvalho - "Tião Canta João" (MA / Pôr do Som) - 1.83%
Orobó Beat - "Mangue Maraca" (PR / Independente) - 1.52%
Mestre Kenura - "Capoeira Água de Menino" (SP / Atração/Pôr do Som) - 1.40%
Renata Mattar e Giba Pedroza - "Contos de Todos os Cantos" (SP / Pôr do Som) - 1.34%
Juçara Marçal e Kiko Dinucci - "Padê" (SP / Selo Cooperativa) - 1.10%
Fábio Barros e Grupo Grão - "Circo de Pulgas de Fábio Barros e Grupo Grão" (SP / Selo Cooperativa) - 1.10%
Socorro Lira - "Intersecção A Linha e o Ponto" (PB / Carambola Discos) - 0.67%

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Link(site Dynamite): http://www.premiodynamite.com.br/site/index.cfm?refresh=yes&CFID=1759452&CFTOKEN=41812957

Link(site Bel Rock): http://www.belrock.com.br/materia/703-1

Abraços fartos de felicidade do Quaderna! Valeu gente, valeu Deus! Obrigado do fundo do coração!

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Marajó Chorando...

Segue a música “Cachorro Quente”(Fábio Pereira), do Catumbi no Choro, prometida na postagem anterior sobre este grupo de Ponta de Pedras – Marajó. Tal choro ficou em 11º lugar, em uma peneira nacional. O registro está gravado no CD do Festival de Choro Casa do Gilson! Vale ouvir o Marajó assim!

Link: http://www.4shared.com/file/73025956/bc0c585c/11_cachorro_quente.html

Abraços do Quaderna!

Convites!


Abraços do Quaderna!

domingo, 23 de novembro de 2008

Marajó Falando para o Mundo!

Catumbi no Choro e Outras Coisas Mais...
Catumbi No Choro – grupo musical de Ponta de Pedras, Ilha do Marajó – Pará. Fundado em 5 de julho de 2000, pela família mais musical da cidade – os Pereiras. O Catumbi é formado pelos músicos-parentes: Antônio Pereira (cavaquinho); Sércio Pereira (afoxé); Luís Carlos (bumbo); José Elias (caixa); Glorimar Pereira (vocal) e Fábio Pereira (clarinete e arranjos).

A essência do grupo é de preservar a memória do grande mestre Manuel dos Espírito Santo Pereira, falecido em 1974, o famoso “Manduquinha Catumbi”, daí o nome Catumbi no Choro. Seu talento, além das composições, passava pelos instrumentos: flauta transversal, clarinete, violão. Uma das curiosidades deste mestre era que antes dos grandes hits do centro-sul chegarem à capital paraense, Manuel já tinha conhecimento, em Ponta de Pedras, e servia de referência para ensinar aos músicos de Belém. Até hoje ninguém sabe quais as fontes desse canal de exclusividade. O apelido veio de mais um “mistério” do mestre. Supõe-se ser em função de ter grande ligação com o RJ, que tem (ou tinha) o bairro do Catumbi (nome também de um cemitério lá).

A gravação disponível a seguir traz uma boa mostra do grupo, da influência de seu eterno mestre, da rica música do Marajó. Foi feita em 2004, no estúdio da Rádio Itaguari, em Ponta de Pedras, com a formação completa (citada acima).

Importantes apresentações do Catumbi no Choro:

1 – Participação no 1 Festival de Choro da Casa do Gilson (realização TIM), em julho de 2007. O grupo foi finalista, concorrendo com feras em nível nacional. A música “Cahorro Quente” (Fábio Pereira) está no CD do Festival, lançado no mesmo ano, no Bar Casa do Gilson. Obs.: segundo Fábio, ao final do festival, a poderosa jurada - Luciana Rabello - confessou ter dado a maior nota para esse choro... Que tal?! Vamos postá-lo em breve!

2 - Programa Timbres (TV CULTURA/PA), em 18 de novembro de 2006, sendo considerado um dos maiores públicos deste renomado programa.

3 - Projeto “Identidade Cultural”, do CCBEU de Belém-PA, em setembro de 2006, que reunia vários artistas de Ponta de Pedras. Dentro do mesmo projeto, no mesmo ano, em novembro, o Catumbi retornou a este palco para fazer um show solo, em homenagem ao dia dos músicos.

Entre outros shows pela capital paraense e pelo Marajó adentro!

Contatos: Sr. Sércio Pereira
Fone: (91) 3777-1697
E-mail: fabio.pereira13@hotmail.com

Ouça aqui o Catumbi:

Músicas:

01 Sou Catumbi, Sou Itaguari (Glorimar Pereira) – Samba
02 Cantando pra não Chorar (Antônio Pereira) – Chula Marajoara
03 Catumbi no Choro (Glorimar Pereira) - Samba Choro
04 Sonhei Contigo (Antônio Pereira) – Chula Marajoara
05 Súplica de Caboclo (Sércio Pereira) – Samba
06 Maria Barros de Sá Mesquita (Sandoval dos Anjos) – Valsa
07 Terra Abençoada (Glorimar Pereira) – Samba
08 Antônio Musical Catumbi (Glorimar Pereira) – Samba
Abraços do Quaderna!

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Canja do Quaderna no Youtube...

Oi, pessoal!

Curtam essa "canjinha" nossa na festa de lançamento do CD do Rafeel Barros, percussa da terra(PA). Foi na marra, mas vale o registro sempre!
Abraços do Quaderna!
PS: quem souber de quem é o registro a gente coloca aqui, ok?!... Desde já obrigado!

domingo, 16 de novembro de 2008

Quaderna no Cena Musical

Segue na postagem um show do Quaderna feito no dia 8 de junho de 2007, no programa Cena Musical, da TV Cultura-PA.

Ouça:

http://www.4shared.com/file/71796522/12c54c88/Quaderna_no_Cena_Musical_-_80607.html

Repertório:

1 – Canto Encantado / No canto da Boca / Texto: Ver-O-Peso
2 – Caqueado
3 – Romeira
4 – Invocação
5 – Filho de Tupinambá
6 – Filho Preto
7 – Baião Psicodélico
8 – Pedra Navalha
9 – Patrulha da Cidade
10 – Pot-Pourri – Quadrilhas
Olha Pro Céu / Brincadeira na Fogueira / Pagode Russo

Formação neste dia:

Allan Carvalho e Cincianto Jr: Vozes
José Luiz Maneschy – Arranjos e Violão Nylon
Babboo Meireles – Baixo
Alcir Meireles – Flauta
Beto Meireles – Violão Aço/Solo
Bruno Mendes e Rafael Barros – Percussão

Apresentação: Lene Bandeira


Abraços do Quaderna!

Natal das Crinaças do Marajó

Mais um recado do Nazo Silva:
Amigos da música e da poesia,

O Museu do Marajó está realizando a campanha "Um Brinquedo Faz Minha Alegria", ação a fim de arrecadar brinquedos para as crianças carentes da Ilha do Marajó. Estamos fazendo o convite a você artista solidário, para abraçar esta causa e fazer mais feliz o Natal das crianças marajoaras.

Tem um espetáculo marcado para o dia 24 de novembro, no Teatro Margarida Schivasappa, a partir das 19h. O ingresso será um brinquedo! Vários artistas já confirmaram presença. Se você quiser abraçar esta campanha, mande-nos o seu email, confirmando sua presença, até o dia 18 de novembro, para poder-mos passar para a imprensa os nomes dos artistas solidários.

Desde já agradecemos a sua atenção.

Contatos: Nazareno Silva
30879732/ 91652595 /88250336
37581102 - O Museu do Marajó

Ensaio do Curimbó de Bolso

Segue abaixo o link do show do “Curimbó de Bolso” feito em setembro no projeto “Ensaio Aberto”, da loja Na Figueiredo. Trata-se da 1ª tocada das músicas que entrarão no novo CD do grupo (pelo selo Ná Music). Tem participação do Quaderna neste trabalho, com Allan Carvalho que toca violão e faz os vocais. Vale à pena conferir!

Obs.: a gravação está meio atropelada, mas descontem. Era ensaio mesmo!

Banda:

Félix Faccon – voz solo e banjo;
Allan Carvalho – vocais e violão;
Milene e Mariinha – vocais;
Fábio Cavalcante – arranjo e a doce flauta;
João Paulo e ??(vejo depois) – Percussão

Produção – Walter Figueredo
Realização – Ná Figueiredo.

É isso...
Abraços do Quaderna!

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

CD de Rafael Barros - Convite!

Reforçando o convite para o lançamento do 1º CD do percussionista paraense Rafael Barros, a ser realizado neste sábado, dia 15/11, às 18h, no Espaço Cultural Vanda Cardoso (UNAFISCO), em frente à Praça dos Estivadores/Centro.

Como brinde do Rafa, estamos postando a 1ª faixa do CD intitulada “Mestre Verequete”, que tem participação de Allan Carvalho (Quaderna), no Banjo. O arranjo e o violão têm assinatura de José Maria Bezerra. Isso é um aperitivo pra vocês comprarem o CD do rapaz! Ah... Haverão canjas, inclusive dos Quadernas...

Chamem o Verequete aqui:

http://www.4shared.com/file/71143365/f557b703/01_Mestre_Verequete__Rafael_Barros_.html


Encontro vocês por lá!

Abraços do Quaderna
PS: a foto acima é de Carlos Borges, feita no CAN, em outubro/2003.

terça-feira, 11 de novembro de 2008

Trio Guapo?

A postagem de hoje traz o som de um grupo que fez apenas uma única apresentação, o Trio Guapo. O show foi no Teatro Waldemar Henrique, pelo projeto “Seis e Meia”, no dia 12 de junho de 1998. A formação era Allan Carvalho (hoje Quaderna), Fábio Cavalcante e Márcio Macedo. Essa tropa passou pelo grupo Tanguru-Pará (ver postagem anterior) e continua na ativa, porém em projetos outros. Embora distante o registro, vale mencionar que o repertório ainda perambula no dia-a-dia deles. O Quaderna também desfruta de algumas das pérolas.

Formação:
Allan Carvalho – Voz e Violão
Márcio Macedo – Voz e Violão
Fábio Cavalcante – Voz, Violão e Flauta.

Participações:
Luís Girard – Cantando “Genoveva”.
Ziza Padilha – Tocando Violão na “Mamãe é Rica Porque Pode”.
Obs.: teríamos a participação do Rui Baldez. Faltou!

Baixar:

http://www.4shared.com/file/70570796/843cce36/trio_guapo.html

Obs.: a gravação está meio acelerada, provavelmente por ter sido extraída de um K7 pelo Fábio Cavalcante (ver: http://www.fabiocavalcante.com/), que também “scaneou” as fotos. Salve Fábio!


Músicas:

01. Porto dos apaixonados (Ronaldo Silva)
02. Ponta do lápis (Rodger Rogério-Clodô)
03. Encanto (Márcio Macedo)
04. Tá doida (Almirzinho Gabriel)
05. Três de mim (Fábio Cavalcante)
06. Mamãe é rica porque pode / Feira (Fábio Cavalcante)
07. Lua de luana (Allan Pinheiro de Carvalho)
08. Estampas Eucalol(Hélio Contreiras)
09. Genoveva (Allan Pinheiro de Carvalho)
10. Ilharga (Allan Pinheiro de Carvalho)
11. Mastro Bastião (Ronaldo Silva)
12. Cantareira (Ronaldo Silva)



PS: talvez na próxima postagem os registros do grupo Porta de Casa e do CD Omami, Omami (música “Vira-Bicho”).
Abraços do Quaderna!

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

Lembrando o Tanguru-Pará

Grupo para-folclórico que tem um longo tempo em atividade em Belém. A sede fica ainda na casa do Sr. Ailton, agora comandada pela sua filha Ana Lúcia, na Av. Cipriano Santos, bairro de Canudos. Por lá já passaram vários artistas que hoje continuam na cena da capital paraense, entre eles: Edson Abreu, Márcio Macedo, Fábio Cavalcante, Edgar Jr., Allan Carvalho, entre outros. Também, vale ressaltar, que o ambiente era rodeado de figuras do “meio”, como: Ronaldo Silva, Adilson Alcântara, Alfredo Reis, etc. O grupo sempre esteve forte nas programações locais. Agora, na verdade há uns anos, o pessoal deu uma pausa, mas tenta voltar à ativa (ver: http://www.orkut.com.br/Main#Community.aspx?cmm=20761871). Em resumo, além da proposta educacional, pela cultura, o ambiente permitia o contato direto com quem sempre esteve militando na área. Bons tempos...

Para relembrar o som do Tanguru-Pará, segue o link que traz um show de junho de 1997, no Teatro Margarida Schivasappa, no tradicional projeto ¼ de Música.

Ouça:
http://www.4shared.com/file/70569557/1c6203f8/tanguru_par.html

Registro: Fábio Cavalcante (www.fabiocavalcante.com), extraído de um velho K7.

Curiosidade: Allan e Cincinato se esbarravam pelos palcos da vida à época do Tanguru. Allan como banjista/vocalista do grupo e Cincinato como produtor dos eventos da FUMBEL.

Abraços do Quaderna!


domingo, 9 de novembro de 2008

Mais som...

Outra postagem é de um show da gente, sem edição mesmo, feito em junho de 2008, no Curro Velho. O evento era o arraial junino da SECOM –Secretaria de Comunicação do Governo/PA.

A banda deste dia: Cincinato Jr (voz); Allan Carvalho (voz e violão); Jesus (violão solo); Abel (baixo); Alan Franklin e Bruno Mendes (Percussão). A gravação é de Silvinho, quem também operou o som.
Baixe o show:
Abraços do Quaderna!

Alguns registros do Quaderna

Túnel do Tempo...
Foto do 1º show do Quaderna, feito no CAN (outubro de 2003).
Na foto: Rafael Barros, Allan, Cincinato, Aldo Gatinho e Enrico de Miceli (em visita), mais Mauro Connor (centro).
Olá, pessoal!

Estamos postando duas músicas usadas bem no início do Quaderna, em 2003, embora sejam mais antigas que a formação do grupo. A primeira é a “Breve Canção”, de Cincinato Jr, a qual faz parte do CD “Festival Cultura de Música” realizado em 2003 pela FUNTELPA (8ª faixa) e sempre toca na programação da Rádio Cultura FM/PA. A segunda é “Ilharga”, de Allan Carvalho. Mesmo ele não gostando do resultado, segue o registro.


1 - Breve Canção (Cincinato Jr.):

Ficha Técnica:
Voz: Cincinato Jr.
Teclado: Jacinto Kawage
Violão Aço: Allan Carvalho
Gravação: Estúdio MIDAS
Técnico de Gravação: Jacinto Kawage

Baixe-a:
http://www.4shared.com/file/70388106/c0ce55ee/01_Breve_Cano.html


2 - Ilharga (Allan Carvalho):

Ficha Técnica:
Voz: Allan Carvalho
Teclado: Jacinto Kawage
Violão Aço: Mauro Connor
Gravação: Estúdio MIDAS
Técnico de Gravação: Jacinto Kawage

Baixe-a:
http://www.4shared.com/file/70388874/6e50998a/02_Ilharga.html


Abraços do Quaderna!

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Rafael Barros Lança CD...

O grande percussionista paraense Rafael Barros mandou super bem no seu primeiro trabalho, um CD com belas obras percussivas, que traz a irreverência e inventividade desse músico pai dégua!
Eis aí o convite da festa de lançamento. Vale à pena ir e ter esse registro... Tem a participação do Quaderna - no CD e na cerimônia!
Obs.: Rafael foi quem gravou o CD do Quaderna, lembram?
Abraços!

sábado, 1 de novembro de 2008

Mais Vavá da Matinha!

Segue um texto publicado num blog que tinha até 2006. Mais uma louvada ao Vavá da Matinha. Vale deixar o registro...

Abraços,
Allan Carvalho - Quaderna

O Vavá que conheci...

Tive a oportunidade de conhecer a obra do Vavá logo moleque. Não dei tanta bola, lá pelos 80, pois minha cabeça ainda era colonizada pelos gêneros de fora do país, que aqui também vinham pelos grupos e artistas imitadores desta música enlatada. Ao mesmo tempo que valorizava esses estilos da grande indústria, sem perceber, eu era influenciado pelo meu pai – Seu Sales –, pois era quem escutava e falava, vez ou outra, do Vavá. Na verdade, com todos os outros guardiões de nossa raiz. O processo de olhar pra dentro do Brasil veio de forma bem natural, tal como a musicalidade fluía em casa. Depois que me toquei, fui (re)olhar pra obra do Oswaldo Oliveira, como o Vavá da Matinha é reconhecido fora do Estado. Aí o negócio ficou bom!
Antes de mergulhar nos boleros, merengues, carimbós e outros temperos do Oswaldo, fiquei tarado na genialidade do seu conterrâneo, o Ary Lobo (que irei publicar algo mais na frente), de semelhante sotaque musical. Mas, foi através do próprio Ary que tive a percepção de remexer com o Vavá. Daí pra frente fui, cada vez mais, tendo contato com discos dele, fora as histórias interessantes e irreverentes que o envolviam. Tudo me deixava ansioso, pois, um pouco divergente do Ary, o Vavá sempre mexeu com o seu “paraensismo”, de forma bem colorida. Mais um convite a quem é, como eu, um pouco bairrista.
Esse encantamento broxou ligeiramente quando tive o desprazer de ouvir um CD do Oswaldo Oliveira feito pela FUNTELPA, há uns 6 ou 7 anos. Caramba, o som do teclado imperou neste trabalho. Nada contra o instrumento, mas o fato dele subtrair toda a levada dos metais que sempre acompanhavam a história do Vavá. Bem, de qualquer modo, valeu o fato de ter ele de novo badalado. O lançamento deste CD foi super prestigiado, inclusive no show que aconteceu no Teatro Gasômetro.
“A fartura é a véspera do aperreio”. Essa frase (do popular) foi certeira no Vavá. Após esse auê, ele sumiu. Pouco se ouviu ou se fez por ele. Isso é comum para os artistas populares em idade avançada. Vez ou outra eu via o nome dele pelos jornais ou pela boca dos artistas da terra. Só que aí, em 2006, o Vavá voltou bem. Não com aquele auê que comentei a pouco, mas com uma língua (e que língua – uns 15cm pra fora da boca! Te mete!) mais que afiada. Novamente, a voz dele soou pelas ondas da FUNTELPA.
Aí tive a grande honra de conhecê-lo(deixei uma entrevista publica aqui). Na oportunidade homenageávamos (o Quaderna) o Ary Lobo, em um especial que fizemos no estúdio (Programa Terruá Pará) e depois no Píer das 11 Janelas (Festival Cultura de Verão). A direção sugeriu o nome dele, eu agradeci! Lá estava ele – barrigudo, sacana, ritmado e totalmente artista. Muito papo, muitas histórias! Após estes shows, ele ainda foi convidado a fazer um show só dele. Legal foi ter dele o convite pra participar de seu programa. Depois nos esbarramos lá por Ourém, onde ele era a principal atração da noite, ao final do tradicional Festival da Canção Ouremense. Ele pintou com um baita teclado, sempre vazando nas harmonias. Mas tava perdoado, pois eu estava felizaco em está por perto do Vavá(coisa de fã).
Esse pouco todo, valeu! Conheci um artista de verdade. Tomara que o cabra siga ainda vivo na memória e presente nos eventos e homenagens. Eu, por aqui, tô trazendo seu nome neste blog.
Confiram!
Conheçam ou relembrem desses discos:
Osvaldo Oliveira - Secretária do Diabo (1967)
O cantor e compositor paraense Osvaldo Oliveira, o Vavá da Matinha, iniciou sua carreira no final dos anos 50, nos programas de auditório da Rádio Clube. Osvaldo fez sucesso com músicas com balanço semelhante às de Jackson do Pandeiro, porém criadas sob a influência do norte do país. Assim, Vavá da Matinha realizava um samba distinto do baiano e do carioca. Em suas músicas estão presentes indicações de sua origem, com referências à Nossa Senhora de Nazaré, o tacacá e o Ver-o-Peso.Algumas de suas músicas de maior sucesso são "Pará E Bahia", "A Beleza Da Rua" e "O Canto Do Galo".
Faixas:

01. Prepara a fogueira (Osvaldo Oliveira - Dilson Doria)
02. Só vou de mulata (Gordurinha)
03. Va lá vá (Elino Julião - Dilson Dória)
04. Secretária do diabo (Osvaldo Oliveira - Reinaldo Costa)
05. Zé do Santo (Luiz Guimarães)
06. Maior tesouro da vida (Osvaldo Oliveira)
07. Côco de pandeiro (Sebastião Rodrigues - José Cardoso)
08. Coitadinha da Inês (Elias Soares - Sebastião Rodrigues)
09. É hoje que a muda fala (Rocha sobrinho - Bernardo Silva)
10. Carreiro Carreá (Assumpção Correa - Nelson Macedo)
11. Salada em familia (Florival Ferreira - Cesar Fontes)
12. Fruteito da Matinha (Osvaldo Oliveira - Fernando Silva)Dando a Letra!
A Secretária Do Diabo (versão cantada por Teca Calazans)
O diabo quando não vem Manda o secretário /Eu não vou nessa canoa Que eu não sou otário. / Eu reconheço que ela é muito boa / Mas não vou nessa canoa / Que dá confusão Quando ela passa / Provocando um desafio / Sinto logo um arrepio / No meu coração. / Não vou na onda / Nem no conto do vigário / O diabo quando não vem / Manda sempre um secretário. / O diabo quando não vem... / Quando ela chega na repartição / É aquele rebuliço / É aquela confusão / Dá um sorriso e se senta na cadeira / Mas de uma tal maneira / Que eu vou te contar / Não vou na onda / Nem no conto do vigário / O diabo quando não vem / Manda sempre um secretário.
Texto: Edson Coelho/2005

Pará sempre fez o Brasil dançar
Fenômeno da Banda Calypso tem suas raízes fincadas na década de 60, na herança de figuras como Osvaldo Oliveira
Precursor - Nas raízes do brega está a fase de ouro da música cubana e o período de afirmação do rock e do iê-iê-iê. Um dos precursores paraenses é o cantor e compositor Osvaldo Oliveira, o Vavá da Matinha, que começou cantando forró mas, com o bolero (um dos pais do brega), se tornou um dos grandes vendedores de discos do início da década de 70.Vavá debutou no forró e vive até hoje do bolero - primeiro a gravar um merengue com letra, ele se orgulha de ter batido o Rei no Norte e Nordeste em 72 e dá a bênção ao CalypsoOsvaldo Oliveira, hoje com 71 anos, vive em Castanhal e na ativa. Começou a cantar na década de 50 e tornou-se sucesso nos muitos programas de rádio em Belém. Em 1959, mudou-se para o Rio de Janeiro, com uma carta de recomendação de Edyr Proença para a rádio Tupi. No ano seguinte, gravou duas músicas numa coletânea da Continental e, com o sucesso, ganhou o próprio 78 rotações. Em 61 gravaria ainda outro “compacto” e o primeiro elepê, “Eternas lembranças do Norte”, que continha basicamente forró e no qual assinava quatro músicas. Vavá estava na nata dos forrozeiros da época, entre Jackson do Pandeiro e Luiz Gonzaga.Trocou a Continental pela CBS, onde gravou três elepês e integrou uma famosa caravana de forró, que percorria o Brasil levando o talento de gente como Marinês, Trio Nordestino e Messias Holanda. “Nesta época fui o primeiro a gravar, no Brasil, um merengue com letra”, lembra ele, citando “A Deusa do Mercado São José”. E o melhor estava por vir: um bolero seu gravado por Abdias estourou em vários Estados e um dos diretores da CBS, Evandro Ribeiro, deu a dica: “Estás fazendo filho na mulher dos outros”. No ano seguinte, 1972, Vavá gravou “Só castigo”, disco de bolero cuja música-título foi um dos maiores sucessos do ano e lhe rendeu o maior orgulho da vida. “Num belo dia, ao chegar à CBS, olhei na parede o quadro dos maiores vendedores do ano, e vi meu nome à frente do de Roberto Carlos: eu vendera mais do que ele no Norte e no Nordeste”. Sucesso - “Só castigo” (“Aí está/Aquele amor que pertenceu à minha vida/A quem outrora eu chamava de querida...”) fez tanto sucesso que obrigou as gravadoras a investirem no novo filão, atraindo gente como Reginaldo Rossi, o primeiro grande rei do brega brasileiro. “Posso te garantir que esta música me sustenta até hoje”, diz Vavá. “Em Fortaleza, por exemplo, ela toca tanto que é como se tivesse acabado de ser lançada. Até criança de oito anos canta toda a letra. O sucesso é tanto que, contra minha vontade, penso em morar por lá a metade de cada ano, e a outra metade aqui”.Vavá ainda gravou vários discos de bolero na década de 70, em que pesava sempre seu talento de compositor, mas passou os anos 80 quase em branco, sustentado pelo público do qual seguia ídolo e que até hoje não o esqueceu. Quatorze anos atrás, mudou-se para Castanhal, para ajudar a montar uma rádio (seria o diretor artístico). Mas o amigo que o convidara morreu num acidente de automóvel, e o projeto não se concretizou, a despeito de estarem comprados os equipamentos. Em Castanhal aposentou-se como funcionário da Prefeitura, continua a registrar discos e a fazer shows, e prepara-se para gravar, ainda este ano, seu primeiro DVD. Generoso, Vavá elogia o sucesso da Calypso e diz que se sente uma espécie de João Batista dos ritmos que fazem o Brasil dançar e na defesa de um espaço para o Pará na música brasileira.

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Vavá da Matinha fala de si e de Ary Lobo...

Este vídeo (sem edição alguma, puro) foi gravado momentos antes do extinto programa "Terruá Pará", agora Cena Musical, da TV Cultura-PA, em junho de 2006, onde o Quaderna reunia grandes nomes da música paraense (Nazaré Pereira, César Escócio, Ivan Cardoso e o próprio Vavá) para mais uma louvação a Ary Lobo. O Vavá da Matinha, que também assina como Oswaldo Oliveira, mandou bem... Assistam essa exclusividade!

Abraços do Quaderna!

Dê moral à música paraense...

VOTE QUADERNA!

Quem ainda não somou, temos os últimos dias (até 31/10) para votar no Quaderna que concorre na maior festa da música alternativa do Brasil, o Prêmio Dynamite! Acesse: www.premiodynamite.com.br e vote na gente! Cadastre seu e-mail e receba (no seu correio) a senha para votar (já de volta ao site, por meio do link que você recebe). Estamos concorrendo no gênero “Destaque Regional”. É só clicar e pronto – voto confirmado!

Lembro a todos que tem mais paraense na disputa, mas em outras categorias! Basta dar mais uma olhada pelo site e colaborar com o som da floresta!

Obrigado sempre!

Contactos:

Blog: http://grupoquaderna.blogspot.com/
No Orkut: http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=4883485
E-mail: quaderna@gmail.com

Abraços,
Allan / Cincinato

PS: FAVORZÃO! Vocês também podem nos ajudar repassando a mensagem, ok?!... rs

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Quaderna no Youtube!

Assistam!

Quem ainda não curtiu a participação do Grupo Quaderna no programa Sr. Brasil, apresentado pelo famoso Rolando Boldrin (TV Cultura), é só clicar no link http://www.youtube.com/watch?v=deKsT7LcvGs . Passem lá!

Isso rolou em setembro de 2007, com outras re-exibições até este ano. O crédito do vídeo é do pessoal do blog "Poeiras e Cantos".
É isso!...

Ecos do Cd... Parte 1

Jornal Diário do Pará - Coluna: Feira do Som
Por: Edgar Augusto – Jornalista e Crítico de Música
Agosto de 2006

QUADERNA E OS TRAÇOS CULTURAIS NORDESTINOS NA MÚSICA PARAENSE

Quem certo dia escutou o Quaderna a cantar Patrulha da Cidade, sucesso de Ary Lobo nos anos 50, num programa ao vivo pela Rádio Cultura do Pará, poderia até pensar que Allan Carvalho (músico e compositor com atuação em grupos para-folclóricos da cidade), Camilo Delduque (conhecido engenheiro/arquiteto, contista e poeta) e Cincinato Jr. (pesquisador da UFPA e ex-integrante dos grupos Porta de Casa e Arraial do Pavulagem) tivessem formado o trio apenas para tirar sarro com a cara dos outros, para se divertir. Contudo, muito pelo contrário, o Quaderna foi criado visando desenvolver um trabalho de pesquisa sobre a presença de traços culturais nordestinos na música da Amazônia, sobretudo a paraense. E o fez com seriedade e talento. O disco que acaba de lançar, dentro de tal projeto, teve confecção durante um ano e meio – o suficiente para o grupo criar composições próprias, dentro da temática a que se propôs, e ainda relembrar êxitos radiofônicos inseridos em seu contexto (Patrulha Da Cidade, no caso, caiu como uma luva). Sob o patrocínio da TIM e da Bolsa de Pesquisa do IAP, através de Edital Público, o Quaderna não apenas exibiu xotes, baiões e cirandas concebidos por ele mesmo.Também incluiu no lançamento um luxuoso encarte onde, mostrando a evolução da imigração nordestina em nossa região, na primeira metade do século passado, encontrou a motivação para a proposta de dividir o repertório setorialmente através de natureza, religiosidade, amor e luta. Trouxe então peças valiosas como Canto Encantado (Cincinato e Ronaldo Silva), Romeira (Allan Carvalho, Cincinato e Mauro Connor) e Filho Preto (Allan Carvalho e Aninha Moraes). Suas melodias, redondas e facilmente assimiláveis, ganharam as presenças instrumentais dos talentosos irmãos Meirelles (Baboo, Alcyr e Beto) ao lado do experiente José Luis Maneschy apoiadas, no setor vocal, por Daniel Araújo — que arrumou a casa a capricho. O trabalho, no final das contas, correspondeu. Soou um pouco assim como o Quinteto Violado de antigamente, impondo sua riqueza de arranjos e canções. Um detalhe sensível também não passou despercebido no dito cujo: a poesia de Delduque, em especial na faixa de número sete, Fato, onde ele diz “Se de amor e só em amor te vejo, sou louco absoluto/bêbado, órfão do teu próximo beijo/se de amor e só de amor te acho, atinjo a hora, aceito a espera/se só de amor e em mim te vejo/sou lúcido fato, anjo órfão do desejo, pedra úmida de teu primeiro beijo”. O Quaderna realmente matou a pau.

SOFISTICAÇÃO DO QUADERNA - Um elegante saco de papel de presente embala o primeiro CD do trio Quaderna. Dêem uma olhada lá na loja do Ná Figueredo.

A Música do Quaderna!

Sobre o CD (lançado em 2006)...

Em 14 faixas, o CD do Quaderna faz uma importante revitalização e valorização de músicas que marcaram época, além de inéditas que misturam ritmos que até hoje marcam. Tudo começou quando afinidades foram percebidas nas experiências pessoais de Allan e outra do Cincinato.

Na primeira Bienal Internacional de Música de Belém, Allan passou um projeto sobre vida e obra do Ary Lobo, que foi logo editado e apresentado. Ao mesmo tempo, paralelamente, Cincinato pesquisava, pela UFPA, as manifestações culturais da quadra junina em Belém e acabou verificando que elas, apesar de acontecerem na Amazônia, eram em sua maioria de raiz nordestina. A partir daí, juntos, viram a possibilidade de estudar essa matriz nordestina na música feita na Amazônia, sobretudo no Pará.

Quando começaram a executar o estudo, perceberam que compositores paraenses, em períodos diversos, apresentam essa raiz nordestina em seus trabalhos, citando como exemplo Raimundo Satyro de Mello (primeiro a gravar uma embolada, na década de 30, de acordo com o professor Vicente Salles). Os traços nordestinos são encontrados ainda em composições do maestro Waldemar Henrique (como no 'Coco Peneruê'). Foram vistos ainda registros, pelo antropólogo Sant'Ana Nery, de cantos de coco e embolado nas proximidades de Manaus, ainda no século XIX.
O grupo concluiu que toda essa influência se deve, em grande parte, ao movimento migratório de nordestinos para a Amazônia. O estudo do Quaderna indica quatro momentos onde se faz presente a mão do Estado nesse movimento: o primeiro quando ocorre em 1870, com uma grande seca nordestina que durou cerca de 10 anos. Naquele momento, uma das saídas foi trazer os nordestinos para a Amazônia; o segundo, no Ciclo da Borracha (fim do século XIX e durante a II Guerra Mundial, com os soldados da Borracha), que de certa forma está relacionada com o ciclo anterior, e o nordestino é tirado das grandes cidades para ocupar as regiões de mata. Essa população se espalha em áreas do Acre ao Marajó; um terceiro momento é uma ocupação marcante, no nordeste paraense, com a construção da estrada de ferro Belém-Bragança e colonização da Zona Bragantina. O quarto período, mais recente, é a ocupação da Amazônia Oriental com grandes projetos, como a construção da Transamazônica, Projeto Grande Carajás, entre outros.
Com essa contextualização histórica foi constatada que a presença do nordestino é forte na região durante toda a construção da identidade amazônida. Essa 'nordestinidade' é constante em composições de músicos que vão de Ary Lobo a Arraial do Pavulagem, Pedrinho Cavalero, entre outros.
Ary Lobo aparece na pesquisa como o grande nome da Amazônia, que se projeta nacionalmente, com uma identidade musical nordestina. Várias composições fizeram sucesso na voz dele, tornando-se “hinos” nordetinos, como ”O Último Pau-de-Arara”, “Súplica Cearense” e “Eu vou pra Lua”.
Outro fato importante do Quaderna, na composição deste seu primeiro trabalho, foi a parceria de Camilo Delduque, poeta e compositor, que entrou no grupo bem no meio da pesquisa. Colaborou em especial com a parte poética, tanto inseridas nas músicas, quanto nos poemas distribuídos no CD. Outros artistas de grande importância no cenário amazônico figuraram neste disco, tais como: Walter Freitas, Ronaldo Silva, César Escócio, Eudes Fraga etc, todos levando ao Quaderna uma parcela de “nordestinidade” marcadas em suas artes.
Toda a pesquisa deu subsídios para que o Quaderna buscasse, em suas próprias composições e parcerias, essa identidade, e criar, recriar e experimentar músicas com esse “sotaque nordestino”. Houve ainda uma grande soma no trabalho com a aproximação do Quaderna com o cantor e compositor Oswaldo Oliveira (Vavá da Matinha). Além de contemporâneo e amigo, ele teve composições gravadas por Ary Lobo.

Obs.: o Quaderna gravou seu primeiro CD através da Bolsa de Pesquisa, Experimentação e Criação Artística, do Instituto de Artes de Pará – IAP. Contou ainda com o patrocínio da empresa TIM – Viver sem Fronteiras, por intermédio da Lei Semear, de incentivo à Cultura no Pará.

Fonte: http://www.orm.com.br/

terça-feira, 28 de outubro de 2008

NO AR!

Olá, pessoal!...

Estamos entrando no ar!

Por meio deste simples espaço vamos repartir com vocês os caminhos musicais do Grupo Quaderna!

Entrem em contato com a gente. Será um prazer tê-los por perto!

Visite-nos no Orkut:
http://www.orkut.com/Community.aspx?cmm=4883485

Assista o Quaderna no Youtube (participação no Sr. Brasil):
http://www.youtube.com/watch?v=deKsT7LcvGs

E-mail: quaderna@gmail.com



Grande abraço!

Quaderna - Cincinato Jr / Allan Carvalho.
Belém-Pará